Por Ana Clara Dantas
As superstições são atribuídas às ideias de que determinadas atitudes, palavras ou números resultem em azar ou sorte.
Se você buscar lembranças sobre o assunto, provavelmente recordará de alguns exemplos bem populares de ações supersticiosas como: de que não é bom abrir o guarda-chuva dentro de casa porque dá azar, nem deixar a sandália virada de cabeça para baixo por significar a morte da mãe, ou, ainda, apontar uma estrela no céu sob a possibilidade de nascer uma verruga na ponta do dedo! Ah, tem aquela velha superstição do gato preto, que consiste na ideia de que os gatos pretos eram bruxas que se transformavam em animais e que se alguém cruzar com eles na rua é sinal de mau agouro. O mais engraçado é que na maior parte dos casos ninguém “paga para ver” se as crenças são verdadeiras ou não.
A radialista Luciana Di Pilla, 37 anos, é supersticiosa assumida: “Não passo de jeito nenhum embaixo de uma escada e isso aprendi quando eu era criança. Pois, todos comentavam que eu não iria crescer mais se passasse. Imagina, tenho 1.54…se eu tivesse feito isso teria quanto de altura? ”
Agora, Maria de Lourdes Faustino, 53 anos, é cética em relação ao assunto tendo uma criação num ambiente supersticioso: “Minha mãe era supersticiosa, ela acreditava que o gato preto dava azar. Na Semana Santa ela proibia a gente de tudo, na Quarta feira da Paixão quem chamava Maria não podia tomar banho, pentear cabelo, nem varrer a casa”.
“Na verdade, a gente não nasce com essas crenças, aprendemos com nossos familiares e realizamos no decorrer da vida”, comentou Luciana Di Pilla quando questionada sobre a origem de suas crenças.
Na visão de Luciana, a superstição auxilia em determinadas ocasiões, já a Dona Maria de Lourdes não acredita e acrescenta que “passar embaixo de uma escada não pode determinar que a pessoa não irá crescer mais, cresce normal”.
Esse assunto é polêmico e divide opinião. Mas, o que vale mesmo é ter uma vida feliz, sendo supersticioso ou não!
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