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#BeCreative: a Punto e Filo abre espaço no mercado brasileiro e internacional com criatividade e qua

A Punto e Filo ocupa um lugar de destaque na indústria de tapetes e carpetes brasileira. Desde o início das suas atividades, há 15 anos, a empresa procurou aliar o design à tradição industrial e chegou a um produto de alta qualidade e de enorme criatividade, um atributo que a qualifica como uma das representantes da campanha #BeBrasil, que mostra a faceta estratégica, confiável e inovadora das empresas brasileiras.

Essa criatividade está expressa em trabalhos como a tapeçaria doada à embaixada do Brasil em Roma (Itália) e que hoje adorna a Sala Palestrina do fabuloso palácio Pamphilj, e na recuperação do painel da artista plástica Tomie Ohtake, obra prima danificada em um incêndio no Memorial da América Latina.

Além de todas essas qualificações, a Punto e Filo também foi destaque no Fuori Salone, durante a Semana do Design de Milão, o maior evento do setor no mundo. A participação da empresa, em abril, rende contatos e negócios até hoje.

Por essas e outras que o Blog da Apex-Brasil achou um tempo na agenda de Vivian Pisaneschi, sócia diretora da empresa, para uma entrevista na qual ela explica os caminhos traçados pela Punto e Filo, a experiência no exterior e o papel da Agência na evolução da empresa. Confira!

Como nasceu a empresa Punto e Filo e qual sua filosofia? A Punto e Filo Tapetes nasceu há 15 anos já com o propósito de aliar o design à tradição industrial de duas gerações diferentes. O design trouxe inovação e somou-se a um produto de alta qualidade de matéria prima, definição, acabamento e durabilidade.

Como o produto da Punto e Filo se posiciona no mercado? A Punto e Filo atende a um cliente que valoriza o design, a qualidade do produto a um excelente custo-benefício.

Como essa qualidade é expressa em seus produtos? Acho que criatividade é a nossa mola propulsora. A criação dos produtos é totalmente interna e única. Temos mais de 800 modelos de tapetes criados por Alfredo Barbosa de Oliveira – referência no mercado brasileiro e falecido em março deste ano – que podem ser feitos em combinações variadas de uma gama de 72 cores. O processo de fabricação é único, envolve trabalho manual intenso realizado prioritariamente por artesãos formados dentro da própria empresa com um conhecimento que é transmitido de geração para geração.

Recentemente a empresa começou a olhar para o mercado externo. Como a tapeçaria brasileira é vista no exterior? O Brasil não é visto no exterior como um país tradicionalmente exportador de tapetes. Porém, nosso produto tem condições de competir em qualidade e preço no mercado externo. Agregado a isto, é um produto de design único, que utiliza uma matéria prima de qualidade com os benefícios de manutenção, praticidade e durabilidade da fibra, que é tecida artesanalmente em processo único e diferenciado.

Como a empresa se preparou para chegar ao mercado externo? Começamos com exportações reativas e pontuais para o Chile, Paraguai, Uruguai e EUA. Mas a partir de 2016, a Punto e Filo iniciou um processo de internacionalização. Inicialmente procuramos a Apex-Brasil por meio do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX). O PEIEX foi fundamental para o diagnóstico e a capacitação da empresa para a elaboração de um plano estratégico para exportação.

Como se deu essa relação com a Apex-Brasil? Tivemos o apoio da agência no desenvolvimento de um projeto de internacionalização que era sustentável, com objetivos e estratégias definidas. Foi ótimo! No fim, ainda viabilizaram a exposição do nosso produto e empresa para o mundo por meio da Mostra Be Brasil durante a Semana do Design de Milão.

Como foi a participação do Punto e Filo no Fuiori Salone, em Milão? Em abril de 2017, fomos selecionados pela curadoria do Be Brasil para expor em Milão. Graças à Apex-Brasil que viu qualidade em nosso produto, não só participamos pela primeira vez de uma feira internacional, como da melhor oportunidade de exposição no segmento de design no mundo.

Como foi essa experiência e qual a recepção dos seus tapetes? Foi uma experiência única para a empresa. Expor nosso trabalho para o público internacional, fazer contatos com compradores internacionais, networking. Milão ocorreu em abril e ainda estamos colhendo frutos dos contatos, com várias negociações em andamento.

Foi por conta dessa exposição que a Punto de Filo doou uma peça para a embaixada brasileira em Roma, certo? Isso! Doamos a tapeçaria “Inhotim”, do Alfredo Barbosa de Oliveira, e agora ela está em exibição na Sala Palestrina, onde são realizados concertos e apresentações musicais. Trata-se do maior salão do palácio Pamphilj, projetada originalmente pelo arquiteto italiano Francesco Borromini. A tapeçaria mede 5m x 3m e foi produzida utilizando-se a técnica do ponteamento manual. É um belo trabalho, de design moderno que vai contrastar com o ambiente mais sóbrio da embaixada.

A Punto de Filo também foi escolhida para recuperar o painel da Tomie Otaki no Memorial da América Latina. Como se deu esse processo e qual a importância desse trabalho? A Punto e Filo participou de uma seleção que envolveu empresas nacionais e internacionais. Foram avaliados a qualidade da matéria-prima, a técnica envolvida no processo de fabricação e capacidade da empresa em refazer uma obra de arte fiel as especificações originais. Para nós foi uma grande honra ter vencido essa seleção.

Qual o desafio desse trabalho? O primeiro desafio foi viabilizar financeiramente o projeto pois trata-se de uma doação, o que só foi possível devido a parceria de empresas que doaram a totalidade dos fios, da tela, do desenvolvimento das cores e da mão-de-obra, cedida pela Punto e Filo. Como desafio técnico destaco a confecção do desenho da Tomie em uma peça única. Quando estiver pronta, o painel terá 800 m². Será a maior peça que já fizemos, tudo isso em um processo que é nosso, de fabricação manual e artesanal.

Conheça outras histórias de sucesso no site do Be Brasil: www.bebrasil.com.br/pt

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