Pouca gente sabe, mas o setor audiovisual é uma força pujante na economia brasileira. Uma pesquisa encomendada pela Agência Nacional de Cinema em 2014 mostrou que este segmento da indústria chegou a gerar, naquele período, uma renda de R$ 24,5 bilhões, o que o colocava ao lado de outros setores mais conhecidos, como fabricação de celulose, produtos farmacêuticos, têxteis e equipamentos de informática e eletrônicos.
E se engana quem pensa que esse setor se limita aos serviços técnicos ligados à produção e pós-produção de vídeos. Desde 2013, o Brasil passou a exportar produtos acabados, com propriedade intelectual brasileira. O exemplo mais acabado dessa tendência é o da empresa Bromelia Produções, responsável pelo fenômeno da Galinha Pintadinha.
A história da empresa é conhecida. Em 2006, os sócios Juliano Prado e Marcos Luporini postaram no Youtube um inocente vídeo chamado Galinha Pintadinha. A ideia era usar a plataforma apenas para apresentar o personagem em uma reunião. Seis meses depois o vídeo havia batido a marca de 500 mil visualizações, um assombro à época.
O que aconteceu dali em diante virou história. O simpático e pueril galináceo virou canal no Youtube, soma mais de 5 bilhões de visualizações, possui versões em espanhol, inglês, italiano, francês e até japonês e tem sua marca licenciada para mais de 600 produtos no Brasil e no exterior.
Para explicar como vai a entrada dos produtos audiovisuais brasileiros no mercado internacional, Juliano Prado falou ao canal da Apex-Brasil no Youtube. Para ele, as produtoras nacionais estão mais amadurecidas e já produzem pensando na exportação dos seus produtos. Criatividade brasileira promovendo um Brasil estratégico, confiável e inovador no mundo dos negócios – a cara da campanha Be Brasil.
Confira a entrevista com Juliano Prado
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