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Pesquisadores da Flora em Rondônia

Foto do escritor: CoopprojirauCoopprojirau

Dinisia Excelsa


No acelerar das obras da UHE Jirau, alguns dos programas do PBA (Projeto Básico Ambiental), estão em andamento. Um destes é o Programa de Conservação da Flora.

Este Programa atua nas áreas que serão atingidas pela formação do reservatório, áreas que não vão mais existir no momento do funcionamento da usina. Várias espécies da flora rondoniense estão concentradas neste espaço e é importante pensar que este trabalho de coleta é fundamental para garantir a sobrevivência destes exemplares. Apesar de ser uma rotina de trabalhos que demanda muita responsabilidade, é impossível não contar com o elemento aventura.

No mês de junho a equipe do Departamento de Comunicação do Observatório Ambiental Jirau acompanhou um dia de trabalho de campo desta Equipe.

A equipe de técnicos é composta pelo Coordenador de Campo Glocimar Pereira da Silva, o responsável pela documentação no banco de dados da ELCEN do CENARGEN Aécio Amaral Santos, o Biotécnico Gledson Moreira Alves e o Taxônomo Antônio José Barreto, da Universidade Federal do Acre.

Este trabalho começou em março de 2010 tendo em seu cronograma doze campanhas de campo, sendo quatro campanhas por ano. Esta é a segunda. Este trabalho tem duração de três anos com o objetivo principal de resgatar e conservar o que há de germoplasma na região. Este germoplasma será coletado de acordo com os interesses, sendo para fins medicinais, ornamentais, ou para madeireiras.

O que é o germoplasma?

Germoplasma é cada parte da planta capaz de produzir outra planta.

“Nós trabalhamos de acordo com o que a natureza nos oferece naquele momento”, afirmou Glocimar Pereira, ressaltando o desafio em trabalhar com elementos da natureza dentro de um tempo estabelecido pelo homem.


Coordenador analisando a espécie coletada


O trabalho consiste na coleta de materiais para amostra das espécies existentes na região.

O que muita gente não sabe é como este material é coletado!


Técnico escalando a árvore e depois no topo para coleta


Essa aventura começa no momento em que o escalador sobe até o topo de uma árvore, de aproximadamente 30 metros de altura, pois, só é possível coletar desta forma. E isso exige muito trabalho, concentração e preparo físico. E, é incrível como ele desempenha esta função com facilidade.

Após a aventura da coleta, o processo continua com o tratamento deste material para armazenamento. Esta etapa chama-se prensagem. A técnica de prensagem consiste em posicionar parte da planta coletada, sendo galho, folha, fruto, flor ou semente, de maneira que a amostra seja completa: “Por que se não tiver nem um nem outro seria uma coleta estéril… É necessário que se faça este trabalho como uma arte”, afirma Gledson Moreira.

Tudo o que for coletado vai para um banco de dados no centro de pesquisa da EMBRAPA/ Brasília. Lá está o Herbário ELCEN do CENARGEN onde é cadastrado e catalogado, servindo para consultas de pesquisadores de todo o mundo.

Parte das sementes e mudas coletadas está destinada para reprodução no viveiro de mudas de Nova Mutum-Paraná, sendo utilizada nas áreas de reflorestamento.

Saiba Mais:

http://pragawall.cenargen.embrapa.br/elcen2web/elc2html/elc2home01.asp

 
 
 

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