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Prejuízos na Educação

Por Efai Rocha



E.M.E.F. Nossa Senhora de Nazaré



A cheia no rio Madeira não deu trégua nos últimos meses e uma das principais áreas afetadas pelas águas foi a Educação.

Por três meses, mais de 6.000 alunos, de mais de 30 escolas em todo o município de Porto Velho, esperaram angustiados pela volta às aulas.

Em Abunã, a Escola Municipal Marechal Rondon serviu de abrigo aos moradores que tiveram suas casas alagadas até dia 21 de Março, data em que a água também invadiu a escola. Depois que a situação normalizou, a instituição foi abrigo para a Defesa Civil até o dia 19 de março. Na localidade, as aulas retornaram no dia 05 de maio.

Em Fortaleza do Abunã, a situação foi um pouco pior. A Escola Municipal Barão do Rio Branco ficou com as portas estragadas por conta da enchente e a diretora informou que não tem previsão de retorno das aulas por questão de segurança dos objetos e equipamentos.

A Escola Municipal Maria de Nazaré, localizada em Jaci Paraná, foi a única inundada neste distrito e a Escola Municipal Cora Coralina foi afetada pela dificuldade dos professores atravessarem o trecho da BR 364, inundado pelas águas do Madeira. O início das aulas já ocorreu nas duas escolas.

Em Nova Mutum Paraná, os alunos da zona rural foram os mais prejudicados. Os acessos foram destruídos, pontes quebradas, estradas vicinais alagadas e os ônibus não conseguiam transportar os alunos até a Escola Municipal Nossa Senhora de Nazaré. O Diretor, Francisco Lima, informou em entrevista que ficou muito triste com a situação e que agora será bastante corrido o ano letivo. As atividades nesta instituição, também, estão normalizadas.

Maria da Conceição é mãe de três alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Nazaré e está preocupada, porque acredita que esse período sem aula trará prejuízos à educação de seus filhos. Ela acredita que o ano letivo será corrido e o esforço terá que ser maior.

Antônia Santos já se preocupa com as aulas aos sábados, porque pode ser que seus três filhos não queiram ir.

Os alunos perderam mais de um bimestre de aula por conta da cheia e para evitar prejuízo aos alunos, o conteúdo será reposto em dois sábados de cada mês, o ano letivo irá até março de 2015 e as férias durarão duas semanas em junho, Natal e Ano Novo. A situação não normalizou totalmente, mas as ações adotadas visam o melhor para os alunos.

 
 
 

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