Por: Isabelle Cordova
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O combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya, tem se intensificado nos últimos meses. A preocupação vem de diversos surtos das doenças em todo o País, doenças essas que possuem sintomas semelhantes, mas não se engane porque são diferentes.
Dentre as doenças transmitidas pelo mosquito, a mais conhecida é a dengue que tem por sintomas febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves, o doente, também, pode ter dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão, tontura e sangramentos no nariz e gengivas. “Há quatro anos eu tive dengue, fiquei uns 30 dias acamada, sentia muita dor atrás dos olhos, na cabeça e no corpo. A febre era tanta que eu até delirava. Os sintomas são de fácil identificação, mas, não é uma doença boba, realmente deixa a pessoa muito debilitada”, relatou Rafaela Sales de Pontes, 29 anos e moradora de Porto Velho-RO.
No caso da chikungunya, o principal sintoma é a dor nas articulações, acompanhada pela febre alta, acima de 39 graus, dor de cabeça e nos músculos e manchas avermelhadas na pele. Além das duas doenças citadas, o mosquito também é transmissor do zika vírus. O crescente número de casos e sua possível relação com o aumento do nascimento de bebês com microcefalia têm preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os pacientes apresentam um quadro de alergia e os sintomas se assemelham ao das demais doenças, ou seja, febre, dores e manchas no corpo. Os indivíduos infectados pelo zika também podem apresentar diarreia e sinais de conjuntivite.
Segundo Fabio Medeiros da Costa, biólogo e consultor do Programa de Saúde Pública da UHE Jirau, em Nova Mutum Paraná, não há registros de casos de zika vírus e chikungunya. Além disso, afirmou que os casos de dengue diminuíram se comparados ao mesmo período do ano passado e que medidas vêm sendo tomadas para que não haja aumento dos casos, porém, é imprescindível que os moradores evitem criar condições para que o mosquito possa se procriar no ambiente.
A maneira mais eficaz para se prevenir é impedindo que o mosquito se reproduza, combatendo os focos de acúmulo de água. Assim, cada morador deve fazer a sua parte na luta contra o mosquito.
Embora, a maior parte das pessoas diga que sabe se prevenir, não custa relembrar os cuidados importantes para diminuir o número de casos destas doenças:
1 – Mantenha caixas, tonéis e barris de água SEMPRE tampados;
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios;
4 – Se você guardar garrafas de vidro, ou plástico, mantenha sempre a boca para baixo;
5 – Não deixe a água da chuva acumular;
6 – Encha os pratinhos, ou vasos de planta, com areia até a borda;
7 – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas impeçam a passagem da água;
8 – Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana. Neste grupo também se inclui os vasinhos de água para animais domésticos como gato, cachorro, galinhas, roedores entre outros;
9 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência;
10- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avise imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada;
“Se um morador não faz a sua parte, coloca em risco a vida de todos aqueles que fazem. Os moradores devem ter cuidados diários, pois um mosquito é capaz de transmitir a doença para um quarteirão inteiro”, enfatizou Fabio Medeiros da Costa, quanto à responsabilidade de cada um.
O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade de toda população, faça você também a sua parte!
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