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#Be Diverse: a hora de sair para o mundo

Com pouco mais de um ano de existência, a empresa paulistana dLieve, que atua no ramo de soluções de logística para transportes e comércio eletrônico, já planeja alcançar clientes fora do Brasil. A empresa fundada em São Paulo em 2016 participou no começo de outubro do Corporate Venture in Brasil, evento organizado pela Apex-Brasil que reuniu por dois dias investidores, startups, empresários e diversos profissionais com interesse em inovação e empreendedorismo corporativo.

Patrick Rocha, um dos fundadores da dLieve, esteve pela primeira vez no Corporate Venture e acredita que sua empresa está num bom momento para captar investimentos que acelerem a sua entrada no mercado internacional. “O relacionamento (networking) num evento desses é superimportante. Hoje, estamos vendo o mercado americano e é muito mais fácil de fazer um levantamento de recursos e se capitalizar”, contou Patrick ao Blog da Apex-Brasil.

Na conversa com o Blog da Apex-Brasil ele detalha também como surgiu sua empresa e as soluções de gestão de logística criadas pela dLieve. Confira na íntegra!

Como começou a sua empresa? Trabalhei muito tempo no mercado de logística em operadores da indústria automotiva e a gente viu a necessidade de ter um sistema fácil, que pudesse rastrear em tempo real todas as entregas que fossem feitas durante o dia e que gerasse informação tanto para o transportador como para a indústria. Acima de tudo para o consumidor final, fosse ele uma empresa ou um consumidor. A ideia é dar a informação em tempo real sobre a hora que o produto ia chegar.

Principalmente para quem já comprou por meio de comércio eletrônico, isso é uma grande dor de cabeça. Comprar um produto, não saber que horas vai chegar e muitas vezes chega e não tem ninguém em casa. Isso gera uma devolução e uma dor de cabeça. Então, a gente construiu a dLieve em cima desse problema e gerou uma solução para plataformas móveis e um sistema que organizasse toda essa gestão.

Onde a empresa foi criada em que ano? A dLieve foi criada em 2016, aqui em São Paulo mesmo. Todos os fundadores são de São Paulo.

Quantos são seus clientes hoje? Temos em torno de doze clientes hoje. Começamos a comercializar o produto esse ano. Ficamos bastante tempo desenvolvendo, validando o negócio e o produto e esse ano a gente começou a comercializar. Na verdade, isso ocorreu no final do ano passado e hoje a gente já tem faturamento, cliente, funcionários e o negócio está crescendo. Nossa sede é em São Paulo.

Como vocês chegaram até a Apex-Brasil? Nós estivemos na Liga Ventures, na Liga Autotech, e acho que houve uma conexão entre a Apex-Brasil e a Liga. Aí acabaram chegando numa solução de mobilidade e de tecnologia que pudesse fazer sentido para o evento. Esse foi a nossa primeira participação no Corporate Venture. Hoje todo o investimento que é feito na empresa vem dos sócios. Mas estamos chegando nesse momento de tentar buscar uns investidores.

Vocês estão buscando clientes fora do Brasil? Como nós já temos muitas empresas multinacionais como clientes, isso está fazendo com que a gente tenha que assumir algumas verticais de trabalho e preparar o sistema para internacionalizar. Já temos um grande cliente varejista que abriu sinal: “Olha, está funcionando muito bem aqui, pode ser que a gente expanda isso para a América Latina ou até para a Europa”. Então, estamos pensando nisso sim.

Esse nosso cliente tem um food service onde o restaurante compra via comércio eletrônico e entrega o produto para o restaurante. É um serviço novo deles. Então, você não tem mais que ir até o restaurante para tirar o produto. Eles estão expandindo esse serviço pelo mundo inteiro, uma boa oportunidade.

O que sua empresa busca participando de eventos como o Corporate Venture? A parte de relacionamento (networking) num evento desse é superimportante. Ter contato com investidores nacionais ou estrangeiros também é algo muito bem-vindo. Hoje, estamos vendo o mercado americano e é muito mais fácil de fazer um levantamento de recursos e se capitalizar. No Brasil, você pede um milhão, lá você poderia pedir 10 milhões. São números totalmente atípicos, mas mostram que é muito mais fácil capitalizar lá fora do que aqui. Até porque lá tem muito mais dinheiro circulando, muito mais capital disponível do que no Brasil.

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